sexta-feira, 4 de abril de 2014

Compartilhando - Abril Indígena e Olhares Indígenas: Mostra Audiovisual

Compartilhamos, na íntegra, o texto de divulgação da I Mostra Audiovisual Olhares Indígenas.
A fonte e origem da noticia pode ser conferida em:
http://www.arpinsul.org.br/sessao/14/olhares-indigenas-/


MOSTRA OLHARES INDÍGENAS
Com o objetivo de aproximar a sociedade curitibana sobre as culturas indígenas do Brasil, a I Mostra Audiovisual – Olhares Indígenas ocorre entre os dias 14 e 19 de abril em diversos espaços culturais da capital paranaense, com o intuito de pluralizar o acesso e a divulgação de 16 filmes produzidos em diversas regiões do país e com entrada gratuita em todas as exibições. Além dos filmes em formato, longa e curta-metragem, o evento recebe ainda palestras e apresentações culturais. A Mostra ocorre paralelamente ao Abril Indígena, evento nacional em alusão ao Dia do índio, que ocorre no dia 19 com uma programação especial na Cinemateca. Além dos eventos nas outras regiões do país, em Curitiba, pela primeira vez a capital paranaense recebe nove estreias sobre a temática indígena. E vale ressaltar que todas as películas foram premiadas nos principais festivais nacionais e internacionais.
Como parte das comemorações, a Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul – ARPIN SUL, realizadora da I Mostra Audiovisual – Olhares Indígenas, promove O bate-papo com o cineasta e secretario executivo da ONG Vídeo nas Aldeias,Vincent Carelli. Reconhecido e premiado internacionalmente pelos filmes dirigidos por ele ao longo de quase trinta anos na divulgação das culturas indígenas.
A I Mostra Audiovisual - Olhares Indígenas é realizada com o apoio e parceria das produtoras Vídeo Nas Aldeias, Pajé FilmesFilmes de QuintalVitrine Filmes e Movimentto Marketing Produções. E os respectivos órgãos, Prefeitura Municipal de CuritibaFundação Cultural de CuritibaSecretaria de Estado da Cultura do Paraná, Cinemateca de Curitiba e Biblioteca Pública do Paraná.

filmes
DIVISOR
CORUMBIARA
CORUMBIARA
SINOPSE
Leiloada durante o governo militar, a gleba Corumbiara, no sul de Rondônia, é o cenário, em 1985, de um massacre de índios isolados. Apesar dos visíveis sinais da tentativa de apagar as evidências de sua existência, filmadas pelo documentarista Vincent Carelli, e das denúncias do indigenista da FUNAI Marcelo Santos, o caso é esquecido. Dez anos depois, o encontro de dois índios desconhecidos numa fazenda oferece a primeira oportunidade a Santos e Carelli de retomar o fio desta história, que registra muitas lacunas, mas revela aos poucos os inequívocos sinais da continuidade dos crimes contra os povos indígenas, num processo de selvagem apropriação da terra na Amazônia.
CRÉDITOS
Diretor: Vicent Carelli
Fotografia: Altair Paixão
Cinegrafista: Vicent Carelli
Edição: Mari Corrêa
FICHA TÉCNICA
Duração: 117 min.
Ano: 2009
Cor: colorido
DIVISOR
AS HIPER MULHERES
AS HIPER MULHERES
SINOPSE
Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.
CRÉDITOS
Realização: Carlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã Kuikuro
Roteiro: Carlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã Kuikuro
Produção: Aikax, Museu Nacional (UFRJ), Vídeo nas Aldeias
Fotografia: Takumã Kuikuro

FICHA TÉCNINCA
Trilha Sonora: Mulheres Kuikuro
Duração: 80 min.
Ano: 2011
DIVISOR
QUANDO OS YÃMIY VÊM DANÇAR CONOSCO
QUANDO OS YÂMIY
SINOPSE
Isael e Suely são um casal Maxakali. São professores, em aldeia Verde, uma comunidade Maxakali transferida para uma terra indígena, adquirida pela FUNAI em 2007, no município de Ladainha, Minas Gerais. Apesar de sua história antiga de contato com os brancos, desde o século XVI, os Maxakali mantiveram sua língua e sua relativa autonomia em relação à sociedade nacional. Muitos velhos, pajés e lideranças Maxakali afirmam que sua força provém das relações que mantêm com os seus Yâmiy, seus espíritos. Isael e Suely têm o desejo ardente de usar a tecnologia em favor de suas tradições, todas elas herdadas dos Yâmiy. Eles procuram suas alianças com os brancos para registrar,com toda intensidade possível, a vida ritual da aldeia. Gostam de fazer reverberar a voz do pajé: tudo está bem, quando os Yãmiy vêm dançar conosco.
CRÉDITOS
Direção: Isael Maxakali, Suely Maxakali e Renata Otto
Fotografia: Isael Maxakali
Montagem: Carolina Canguçu
Produção: Milene Migliano
FICHA TÉCNICA
Ano: 2012
Duração: 57min.
Brasil
DIVISOR
SHUKU SHUKUWE – A VIDA É PARA SEMPRE
shuku
SINOPSE
Por três vezes, yuxibu cantou shuku shukuwe, a vida é para sempre. ouviram as árvores, as cobras, os caranguejos. Ouviram todos os seres que trocam suas peles e cascas. por três vezes, yuxibu cantou shuku shukuwe. Mas a inocente não soube ouvi-lo em silêncio. E a vida se tornou breve.
CRÉDITOS
Direção: Agostinho Manduca Mateus Ika Muru Huni Kuin
Fotografia: Adelson Paulino Siã Huni Kuin, Ana Carvalho, Carolina Canguçu,
Nivaldo Tene Huni Kuin, Ayani Huni Kuin, Isaka Huni Kuin, Tadeu Siã Huni Kuin
Montagem: Agostinho Manduca Mateus Ika Muru, Ana Carvalho,
Carolina Canguçu, Tadeu Mateus Siã Huni Kuin
Som: Adelson Paulino Siã Huni Kuin, Ana Carvalho, Carolina Canguçu,
Nivaldo Tene Huni Kuin, Ayani Huni Kuin, Isaka Huni Kuin, Tadeu Siã Huni Kuin
Produção: Aldeia São Joaquim Centro de Memória, Associação
Filmes de Quintal, Literaterras/UFMG
FICHA TÉCNICA
Ano: 2012
Cor: Colorido
Duração: 43’
DIVISOR
MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: Das Crianças Ikpeng Para o Mundo
crianças

SINOPSE
Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à sua vídeo-carta.
CRÉDITOS
Diretor: Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, Kumaré Ikpeng
Edição: Mari Corrêa
Produção: Vídeo nas Aldeias
FICHA TÉCNICA
Duração: 35 min.
Ano: 2001
Cor: colorido
DIVISOR
BICICLETAS DE NHADERU
bicicletas
SINOPSE
Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.
CRÉDITOS
Direção e fotografia: PATRICIA FERREIRA (KERETXU), ARIEL DUARTE ORTEGA
Fotografia: JORGE RAMOS MORINICO
Edição: TIAGO CAMPOS TORRES
Produção: VÍDEO NAS ALDEIAS
FICHA TÉCNICA
Duração: 48
Ano: 2011
Região: Rio Grande do Sul
Línguas: Guarani
Cor: colorido
DIVISOR
CARTA KISÊDJÊ PARA A RIO 20
carta

SINOPSE
Manifesto das mulheres Kisêdjê contra o desmatamento das florestas e a poluição dos rios. Kamikia Kisêdjê e o Coletivo Kisêdjê de Cinema resolveram produzir uma mensagem do seu povo para a RIO 20. As mulheres tomaram a frente dos depoimentos, expressando com contundência sua apreensão com relação à desvastação da Amazônia e ao futuro dos seus netos.
CRÉDITOSDiretor: Kamikia P.T. Kisedje
Edição: Fabio Costa Menezes 
FICHA TÉCNICA
Duração: 11 minutos
Ano: 2012
Línguas: Português
Cor: colorido
DIVISOR
XUPAPOYÑAG
xupapoyñag

SINOPSE
As lontras invadem a aldeia para vingar a exploração e morte de seus parentes, caçados e devorados pelos humanos. Cabe às mulheres travar uma batalha para expulsar os invasores.
CRÉDITOS
Diretor: Isael Maxakali
Roteiro: Isael Maxakali
Produtor: Charles Bicalho, Cláudia Alves, Suely Maxakali, Isael Maxakali
Produção Executiva: Isael Maxakali, Suely Maxakali
Direção de Produção: Charles Bicalho
Diretor de Fotografia: Isael Maxakali
Camera: Isael Maxakali
Direção de Arte: Comunidade Maxakali Aldeia Verde
Trilha Sonora: Cantos tradicionais Maxakali
Som Direto: Isael Maxakali
Edição: Charles Bicalho
Edição de Som: Jackson Abacatu, Charles Bicalho
Elenco: Comunidade Maxakali Aldeia Verde
FICHA TÉCNICA
Brasil (MG)
Ano: 2012
Cor: Colorido
Duração: 15 min.
DIVISOR
Kotkuphi
kotkuphi
SINOPSE
A colheita, o preparo do alimento, o canto e demais atividades que envolvem a realização de um yãmîyxop (ritual) para Kotkuphi, um yãmîy (ser sagrado) relacionado à mandioca.
CRÉDITOS
Direção: Isael Maxakali
Assistente de direção: Suely Maxakali
Câmera e direção de fotografia: Isael Maxakali
Edição: Charles Bicalho
Fotografia still: Suely Maxakali
Produção executiva: Isael Maxakali e Suely Maxakali
Produção de finalização: Charles Bicalho e Cláudia Alves
Coordenação de finalização: Charles Bicalho
Finalização de imagem: Jackson Abacatu
Criação de abertura: Jackson Abacatu
Finalização de áudio: Barulhista
Autoração de DVD: Jackson Abacatu
Realização: Comunidade Maxakali de Aldeia Verde e Pajé Filmes
Belo Horizonte 2012
FICHA TÉCNICA
Duração: 24min
Ano: 2011
Cor: Colorido
DIVISOR
Kuxakuk Xak - Caçando Capivara
caçando

SINOPSE
Tradicionais ocupantes das densas regiões de Floresta Atlântica, entre o litoral da Bahia e Minas Gerais, os Maxakali hoje praticam seus modos de vida e sua estética em um espaço desertificado pelos extrativistas e fazendeiros que ao longo de três séculos invadiram suas terras. Em quatro investidas os caçadores saem com seus cães e espíritos aliados em busca da capivara, uma das únicas espécies de caça remanescentes na região. Mas estes movimentos não são uma busca alimentar sobre um território devastado. Ou não apenas: começam e terminam na casa dos cantos, onde reverbera o que está em jogo quando se encontra e mata aqueles humanos que se tornaram seres de outras espécies. Movimentos e cantos que desvelam à câmera a densidade do olhar, a intensidade dos encontros e a efervescência de eventos que se agitam sob um plano de aparente silêncio e quietude.
CRÉDITOS
Direção: Derli Maxakali, Marilton Maxakali, Juninha Maxakali, Janaina Maxakali, Fernando Maxakali, Joanina Maxakali, Zé Carlos Maxakali, Bernardo Maxakali, João Duro Maxakali
Fotografia: Derli Maxakali, Marilton Maxakali, Juninha Maxakali, Janaina Maxakali, Fernando Maxakali, Joanina Maxakali, Zé Carlos Maxakali, Bernardo Maxakali, João Duro Maxakali
Montagem: Mari Corrêa
Som: Derli Maxakali, Marilton Maxakali, Juninha Maxakali, Janaina Maxakali, Fernando Maxakali, Joanina Maxakali, Zé Carlos Maxakali, Bernardo Maxakali, João Duro Maxakali
Coordenação: Rosâgela Pereira de Tugny
Produção: Rafael Barros e Renata Otto
FICHA TÉCNICA
Ano: 2009
Cor: Colorido
Duração: 57 min.
DIVISOR
O Mundo Perdido do Kózak
mundo perdido
SINOPSE 
Retrata Vida e obra de Vladimir Kozák, tcheco naturalizado brasileiro que morou em Curitiba por mais de 40 anos. Umuarama, noroeste do Estado. Vladimir Kozák nasceu em 19 de abril de 1897, em Bystrice pod Hostynem (Morávia, Império Austro-Húngaro), aí vivendo até 1914, quando se mudou para Viena. Como engenheiro mecânico, veio ao Brasil em 1923 a serviço de uma empresa multinacional. Impressionado pela beleza natural do Brasil, desde 1926 começou a filmar aspectos urbanos e rurais, atividade que o fez visitar também o interior do país. Em 1938 passa a residir em Curitiba. Na condição de fotógrafo e cinegrafista da Universidade do Paraná, acompanhou as expedições científicas da equipe do professor José Loureiro Fernandes, do Departamento de Antropologia.

FICHA TÉCNICA 

Produção: Lu Rufalco 
Fotografia: Peter Lorenzo 
Roteiro: Fernando Severo 
Edição: Fernando Severo 
Trilha original: Uakti 
Empresa(s) produtora(s): Embrafilme
CRÉDITOS
Diretor: Fernando Severo
Duração: 15 min  
Ano: 1988    
Formato: 16mm
Cor: Colorido
DIVISOR
Os Xetás na Serra dos Dourados*
xeta serra
SINOPSE
Documentário de Vladmir Kósak, pertencente ao acervo da Cinemateca de Curitiba, sobre os costumes indígenas dos Xetás, que até os anos de 1960 residiam na Serra dos Dourados, Quando da pesquisa etnográfica, sobre os índios Xetás na Serra dos Dourados, Kozák realizou a filmagem e reproduziu fotos do encontro com esse grupo indígena até então desconhecido. 

CRÉDITOS
Gênero: BR
Ano: 1955
Gênero: Documentário
Duração: 46 min
Formato:  16mm 
Direção: Vladmir Kozak 

*Informações Cinemateca de Curitiba

DIVISOR
PROGRAMA BRASIL INDÍGENA

SINOPSE
A questão indígena, tão presente hoje na mídia está bem representada em Brasil Indigena, no qual se destaca Mato eles?, filme seminal de Sérgio Bianchi que revela sua ironia ácida e provocativa ao investigar as últimas etnias existentes no Paraná no final da década de 1970. O programa apresenta quatro visões particulares sobre o índio: Ãgtux traz, com um olhar sensível, as questões de terra que envolvem a nação Maxacali, de Minas Gerais. Jornada Kamayurá narra com delicadeza um dia na pequena nação de mesmo nome. Bubula, o cara vermelha retrata Jesco von Puttkamer, cinegrafista das expedições dos irmãos Villas Bôas, com impressionantes registros de primeiros contatos com tribos indígenas. 

Duração: 97 minutos

Filmes do Programa Indígena
Ãgtux
Tania Anaya, MG-DF, 2005
 Ãgtux

Bubula, o cara vermelha
Luiz Eduardo Jorge, Go, 1999
Ãgtux

 
Jornada Kamayurá
Heinz Forthmann, RJ, 1966
jornada

Mato eles?
Sergio Bianchi , Brasil, 1983
Direção: Tânia Anaya, Luiz Eduardo Jorge, Heinz Forthmann, Sérgio Bianchi
mato eles 


*Informações Cinemateca de Curitiba
ENTRADA FRANCA EM TODAS AS EXIBIÇÕES

DIVISOR
PROGRAMAÇÃO LOGO

grade final
Os filmes “O Mundo Perdido do Kózak”, de Fernando Severo e  “Os
Xetás na Serra dos Dourados", de Vladmir Kósak serão exibidos em 16mm (acervo Cinemateca de Curitiba).
DIVISOR
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